domingo, 13 de junho de 2010

O Mundo exagera mas a nossa partilha não. Sim, há retatractos confusos

Há histórias assim Que não são de cá.Até sentimos que não pertencemos aqui. Somos de outro lado qualquer .Como se até pudéssemos levitar sobre as coisas é uma passagem leve, breve, mas intensa do nosso corpo pelas coisas e depois a música... Que acompanha e transforma sentimentos que essa visão do mundo nos proporciona. Somos nós a viver o mais profundo que há.. o inesperado da vida. Mas acho que no fundo é ele que nos encontra e nós deixamos, ou não, apanhar-nos. Quase que consigo ver tudo isto. São flashes e depois há sítios.. tão claros. Rostos e no fim a tranquilidade e a música, sempre a música e eu que volto só.. mas cheia. É em momentos como este que apetece ir embora, só ir. E voltar não existe.. porque quem decide ir.. quando decidi ir.. É porque não há nenhum sítio para onde possa voltar. Há só flashes na nossa cabeça onde voltamos vezes sem conta. Mas esse são lugares na memória. Essa nostalgia virgem.

1 comentário:

  1. Gostei disto, é muito Vergiliano(elogio) e teu, sim teu, estes pequenos escritos são sempre nossos, fazem sempre parte do nosso ser, são demasiado curtos para não serem nossos e acho que isso a escrita criativa não ensina.

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