quarta-feira, 5 de maio de 2010

No desespero dos dias

Há uma manhã entorpecida em toda a vida. Talvez hajam mais, mas menos entorpecidas e mais esmaecidas.
Há um barulho constante, descendente e imaginário no cerne da cidade menos sóbria e mais enlouquecida.
Só a orquestra assume esta inaudita sombra que uma corda que vibra, também diz.
Há um bocadinho de sangue em toda a vida, talvez haja mais, mas menos entorpecido e mais esmaecido.

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