
Presente... esse tempo imensurável entre o ontem e o amanhã.
Oh... Mas o Presente não existe..
a consciência da sua presença torna-o num passado constante.
Só o passar das horas... a melancolia eterna do peso de carregar a vida na palma da mão.
Por fim.. Só o cheiro do jantar jaz por toda a casa
e no fim... só restas tu a chamares-me da cozinha.
As gotas da chuva a bater na caixa do estore?
O vidro limpo da janela e o vento encostado à seara amarelo torrado?
Isso é igual aqui como em toda a parte!
Ah! Eu que nunca sentisse esta saudade... que nunca fosse Outono na minha memória.